A cirurgia de otoplastia é a cirurgia plástica da orelha. A cirurgia mais usual é a correção de orelhas de abano, mas pode ser feita também para tratar malformações como orelha constrita, ausência parcial/total de orelha Stahl, entre outras.
Nos primeiros dias após a cirurgia, as orelhas vão ficar inchadas, podem apresentar pouca roxidão e sensibilidade.
Com o passar do tempo, especialmente após 2-3 semanas, essa evolução melhora rapidamente, sendo o resultado da orelha de abano quase final ao redor de 3 meses (embora a cicatriz ainda possa estar avermelhada e não definitiva).
O objetivo da otoplastia é a correção da orelha na deformidade que a acomete. Isso pode melhorar tanto a parte estética como funcional pois pode ajudar com a auto-estima e, eventualmente, ajudar a minimizar o bullying.
Quando a orelha é aberta, elas tem classificação conforme o grau de angulação (leve, moderado e grave).
O cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica pode operar em qualquer grau de deformidade mas a indicação máxima é do próprio paciente que deve referir o incomodo com a aparência pouco natural ou exagerada.
Quando a orelha é muito grande (macrotia), o procedimento cirúrgico pode diminuir o tamanho global da orelha.
A partir dos 6-7 anos, a orelha já tem praticamente o tamanho de uma orelha de adulto. Em avaliação individualizada, o cirurgião plástico Dr. Marcelo Wulkan vai opinar se a criança já está apta para se submeter ao procedimento cirúrgico.
O ponto positivo de se operar na infância é evitar estigmas e apelidos das orelhas proeminentes que podem atrapalhar na socialização da criança na escola. Além disso, a cirurgia é rápida e bem aceitável pela criança.
Há quem opte operar na fase adulta e não há limite de idade desde que tenha boas condições clínicas.
Musculação leve, bicicleta e caminhada podem ser liberadas usualmente em 3-4 dias. Natação é melhor aguardar no mínimo 1 mês com o cuidado do óculos não machucar ou mover a “nova orelha”.
Esportes com risco de trauma devem aguardar no mínimo 6-8 semanas.
Pode-se voltar ao trabalho e escola usualmente no terceiro dia, estando com faixa operatória.
Pacientes jovens e adultos conseguem realizar o procedimento cirúrgico com anestesia local. A anestesia dura aproximadamente 1-2 horas e depois o paciente poderá usar analgésicos e outros remédios recomendados.
Se a criança for muito jovem e pouco colaborativa, optamos pela anestesia local com sedação para maior conforto.
Pode ocorrer alteração na sensibilidade principalmente nas primeiras semanas que, usualmente, retorna ao longo do tempo.
Após a cirurgia, o paciente estará usando um curativo para proteção das orelhas. Esse curativo é revisto entre 12-24 horas, usualmente.
Troca-se o curativo conforme a necessidade e depois usa-se uma faixa para manter a posição das orelhas por 14 dias. Após esse período, a faixa pode ser usada apenas para dormir.
O paciente vai receber a indicação do uso de medicações pós operatórias e será ensinado como fazer a higienização da área operada e todos os cuidados pós operatórios.
Os pontos cirúrgicos são retirados entre 7-14 dias, conforme o caso.
Usualmente, é praticamente indolor a retirada, fato que deixa nossos pacientes muito tranquilos.
É importante que a orelha não fique em contato ou sofrendo pressão depois da cirurgia. Para isso, vamos te ensinar na prática como você vai dormir, posicionando os travesseiros e também usando um método bem reprodutível em sua casa.
Embora rara, quem tem tendência a ter queloide em outras partes do corpo, pode apresentar na parte da cicatriz da orelha.
A ocorrência da queloide independe do cirurgião pois é uma manifestação genética. Para minimizar, existem condutas para se refazer a cicatriz, aplicar corticóide e betaterapia precoce, tudo para tentar reduzir as chances ao máximo.
Com 2-3 meses de cirurgia, você terá grande mudança no visual da orelha pois grande parte do inchaço já estará resolvido. A cicatriz demora pelo menos 1 ano para ser considerada madura.
A cirurgia para correção de orelhas em abano tem objetivo de melhorar as orelhas proeminentes e contornos naturais das orelhas.
A primeira etapa é acomodar o paciente de maneira confortável no ambiente da cirurgia e limpar com antissépticos a região das orelhas e ao redor dela.
A seguir, é feita anestesia local (ou anestesia geral se paciente desejar) e costuma ser muito bem tolerável. A partir de então, o paciente não vai sentir dor durante o procedimento.
O cirurgião plástico Dr. Wulkan vai fazer uma incisão atras da orelha (onde a cicatriz ficará menos visível) e poderá enfraquecer, remover parte ou remodelar a cartilagem alterada. Parte de tecidos próximos podem ser retirados para melhor acomodação da orelha para mais perto da cabeça.
O novo formato da cartilagem da orelha vai ser fixado por meio de pontos de cirurgia e durante todo o momento, o Dr. Wulkan vai observar se o novo formato e ângulos estão ficando com harmonia com o rosto do paciente.
Tentará ser feita a melhor simetria possível, embora saibamos que todas as pessoas tem assimetria.
A parte final é a ressecção do excesso de pele e o fechamento do corte com pontos de cirurgia plástica. Coloca-se curativo e faixa cirúrgica no final do procedimento.
Uso de brincos grandes e alargadores podem rasgar os lóbulos. Para melhorar, pode-se fazer com anestesia local a reconstrução por meio de pequenos retalhos e ressecções de pele individualizadas.
Não é uma cirurgia tecnicamente simples pois requer experiência na confecção dos retalhos, embora seja rápida de ser feita (usualmente ao redor de 45 minutos).
No consultório, o Dr. Wulkan vai te examinar e manipular sem dor as suas orelhas, simulando a nova posição que elas poderão ficar após a cirurgia.
Você vai observar no espelho de maneira dinâmica e nas diversas posições.
Você vai participar ativamente durante o exame e sua opinião é muito importante.
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